domingo, 24 de abril de 2011

RETARD-O-TRON: O paraíso dos retardados

 

Tudo que existe de pior e mais bizarro quando falamos de cenas de filmes trashs, pornôs, acidentes de trânsito, propagandas japonesas de produtos duvidosos e muito mais.... isso é RETARD-O-TRON. A coletânea de cenas de gosto duvidoso está dividida em dois DVD's, Retard-o-tron: Volume 1 (lançado em 2006) e Retard-o-tron: Volume 2 (lançado em 2008). Pra quem tiver ânimo e estômago pra assistir isso aí posso garantir que verá coisas antes nunca vistas... ao menos não vistas todas as mesmo tempo em um vídeo só.
Extremamente recomendado para exterminar pessoas cardíacas, impressionáveis, Emos, grávidas, idosos, crianças, ou que tenham um mínimo de próposito na vida. Porque esse Retard-O-Tron é certamente a hora e meia mais lazarenta que você terá visualmente falando na sua existência. Acredite: você vai querer me xingar depois de assistir. Pra quem entende de trasheiras asquerosas com certeza vai assistir isso aqui e vai achar Jack Ass uma brincadeira de escoteiro e Two Girls and a Cup uma receita de brigadeiro pra festa infantil!!!


Pra quem ainda duvida do poder trash dessa pérola, existem cenas de fratura exposta, tombos de skate, seios gigantes que seguram bolas de boliche, monstros mal feitos, coprofagia, "baratofagia", cabelos em chamas, objetos dos mais diversos formatos (nos orifícios mais diversos ainda de "mocinhas de família,"), Bob Esponja maconheiro, enfim, um prato cheio para quem, assim como este que vos escreve, tem um gosto refinado pela arte.
Assista uma palhinha do que aguarda você, pobre mortal... 

RETARD - O - TRON
RETARD - O - TRON II


RETARD-O-TRON VIDEO MIXTAPE SERIES - Download

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Bad Biology: O retorno do maldito Henenlotter


Bad Biology é um dos filmes destinados a se tornar um cult entre os fãs de bagaceiras non-sense e hiper-sangrentas, e na minha opinião uma das melhores comédias dos últimos anos. Após nos presentear com pérolas como "Basket Case" (1982), "Brain Damage" (1990) e "Frankenhooker" (1990) o velho Frank Henenlotter mostra que ainda tem imaginação pra aterrorizar muita gente. A sinopse a seguir foi o que consegui fazer sem cair na tentação dos spoilers.

Jennifer (Charlee Danielson) nasce com sete clitóris, mas ao contrário do que muitos podem acreditar parecer uma bênção divina, esta malformação que sofre a leva a encontrar o homem certo para satisfazer o sua "pereca" insaciável. Mas acontece que os homens não estão preparados para fazerem amor com a pobre garota, pois todos são mortos por Jennifer após o sexo. Para piorar a situação, Jennifer também sofre com uma gravidez hiper acelerada onde gera crianças-mutantes após cada relação sexual.

Por outro lado temos Batz (Anthony Sneed), um rapaz que é atormentado por seu pênis mega gigantesco (e com personalidade própria!) de 50 polegadas, que deve ser drogado para que ele (o bráulio) seja controlado e deixe o pobre rapaz em paz. O problema é que nem sempre as drogas funcionam e o "peruzão" acaba por dominar o rapaz, fazendo-o trazer prostitutas para seu apartamento onde alimenta suas taras. Infelizmente, quem tem que se livrar dos corpos das "primas" é o pobre Bratz. O infeliz pirocudo faz diversas viagens noturnas para se "desfazer" dos corpos das prostitutas, que se estivessem mortos seriam desovas mais fáceis. O problema é que depois da transa, as garotas gritam ininterruptamente em orgasmos que duram até 12 horas!!!

Muitas surpresas esperam aqueles que assistirem esta obra-prima de Henenlotter. Além das deliciosas participações de Ginger Starr e Krista Robbins quem realiza os efeitos especiais do filme é o grande Gabriel Bartalos, celebrando com um stop-motion o avanço descontrolado do "bráulio" estuprador. A trilha sonora, assinada pelos rappers Prince Paul e Glazer Josh funciona como um encanto, embora pareça que abusou um pouco do estilo, tornando-o às vezes, cansativo.

Bad Biology é uma história de amor tempestuoso sobre duas pessoas a quem a cultura do sexo esmagou. Henenlotter procura fazer uma ousada crítica, com muito humor negro, sobre a forma de como a sexualidade é vivida hoje e de como isso afeta os menos favorecidos, sobretudo aqueles que aprendem desde o berço sobre o sexo sendo uma sujeira do caráter. Um exemplo claro é a cena em que vemos uma menina, falando a seus amigos sobre a piroca homérica de John Holmes, no mesmo momento em que o infeliz Batz tomava um café. Os jovens continuam a tocar no assunto até que uma delas fala que um membro daquela proporção só traria náuseas a uma mulher normal. Neste momento Bratz sai correndo, arrasado (afinal só a "cabeça" do seu perú daria metado do long-dong de Holmes) do café para vomitar de tanta vergonha.

Batz e Jennifer, os protagonistas de Bad Biology são dois monstros/vítimas que nasceram como resultado/causa de um mundo movido pelo sexo, e que devem suportar os seus efeitos terríveis numa grotesca paródia shakespeariana.

Titulo original: Bad Biology (USA, 2008).
Diretor: Frank Henenlotter.
Direção: Frank Henenlotter & R.A.The Rugged Man.
Elenco: Charlee Danielson, Anthony Sneed, Tom Kohut.


 

A fina arte da blasfêmia



Blasfêmias, infanticídio, incesto, canibalismo, evocações malignas, sacrifícios cristãos e perversão sexual explícita. Por causa destes elementos que "Subconscious Cruelty" virou uma espécie de filme osbcurecido e evitado pela mídia e festivais, mas cultuado por um pequeno número de cinéfilos que conseguem separar o sangue da arte. Esta película monstruosa foi gerada e desenvolvida a partir da mente de um canadense charope chamado Karim Hussain e se tornou um dos filmes mais bizarros e polêmicos de todos os tempos. Logo na introdução o Sr. Hussain dá um breque nos "fresquinhos de plantão" apresentando um close de uma mulher nua com sua vulva a mostra (panorâmicamente) onde segue uma pequena apresentação:


“Realidade! Ela nos prende a um ciclo monótono e mortal. Toma conta de nossos sonhos e desejos com inúmeros obstáculos que se ligam entre si, com cruel ironia. Tentamos nos esconder dessasinescapáveis verdades, com mentiras, como o cinema, usá-las como um escudo para fugir. Um abrigo para nos proteger das dificuldades incessantes jogadas em nossos caminhos. Certos filmes podem tentar absorver nossa energia negativa, em uma esperança de que talvez eles possam manter nossas mais obscuras emoções sob controle. Mas, infelizmente, somente a luz trêmula consegue pacificar nossos demônios por tanto tempo. E será impossível ignorar a realidade humana. Muito mais terrível do que qualquer filme possa ter tentado retratar."

Durante essa narração a garota tem seu abdômen seccionado por um bisturi e de dentro desse corte é retirado um olho e no decorrer do filme é só alegria...(bom, pelo menso pra mim!). O filme é dividido em duas histórias, e entre elas existe uma cena muito bem feita onde em meio a grama e vegetação, várias pessoas iniciam uma "orgia com a terra"(?), que sangra conforme é esburacada e isso também acontece com a vegetação presente. Outra cena interessante é quando um rapaz faz sexo oral em uma faca que está na mão de uma moça. Um exemplo a ser seguido por todos os emos. Na primeira história, é narrada a história de um homem que vive a questionar a vida desde o nascimento até a morte, a banalização, a sexualidade e a beleza, e o preço que se paga por respirar. Depois do "ser-ou-não-ser" começa um grotesco carnaval de violência como uma enxurrada de sangue menstrual, incesto, e um parto tão bizarro que chegou até a me impressionar (uma tarefa deveras difícil!) onde o narrador tira a criança com cordão umbilical e tudo e a degola na frente da mãe, espremendo o bebê como uma laranja e jogando todo seu sangue no rosto da mãe. No final do ato o anormal ainda filosofa:


“(...)e vejo o escárnio da criação do nascimento humano. Sorrio em ver como estava certo.O que eu tinha feito era realmente a coisa mais horrível que se poderia fazer a um ser humano: Matar durante o processo de criação. Estou contente.”

Na segunda parte a história toma um caminho meio psicológico onde é explorada a rotina de um homem da cidade grande. Ele vai pra casa, coloca um filme pornô, se masturba e vai dormir. Durante o sono, uma mão com uma seringa, injeta algo dentro da cabeça do homem, que começa a delirar. Em seus devaneios Jesus Cristo parece lamentar algo aos prantos enquanto é carregado por 3 mulheres nuas que o jogam no chão e começam a mastigá-lo vivo e pra finalizar, um banho de urina sobre as feridas abertas do nosso salvador.

O Diretor Karim Hussain, demorou 5 anos para filmar Subconscious Cruelty, devido a censura e vários outros problemas digamos, sociais, mas a espera valeu a pena. Se você gosta de emoções fortes ou simplesmente é um adepto incorrigível do lema "no cú dos outros é refresco", Subconscious Cruelty é um prato cheio de abominações e violência sem limites.
Ficha Técnica

Título Original: Subconscious Cruelty
Gênero: Fantasia, Terror
Direção: Karim Hussain
Roteiro: Karim Hussain
Produção: Mitch Davis
Elenco: Christopher Piggins
Eric Pettigrew
Ivaylo Founev
Brea Asher
Duração: 92 minutos

Os 7 Filmes Mais Doentios Já Realizados

Estava eu fuçando na internet quando por acaso descobri este link com o seguinte título "Os 7 Filmes Mais Doentios Já Realizados". Como um bom conhecedor da arte bizarra decidi averiguar e dei de cara com uma "macabra" chamada:

"Não recomendo nenhum filme desta lista para ninguém. Muitos deles estão no limiar entre a arte e o mau gosto podendo incomodar os mais sensíveis, os puritanos, as gestantes, os ingênuos, os de estomâgo fraco, os menores de idade, os 100% normais e os não-iniciados. NÃO DIGAM QUE NÃO AVISEI!!!".

Bem, para os desavisados e florzinhas isso soou como uma sirene de ataque anti-aéreo, mas para mim veio como: "Seja bem-vindo ao Céu"!.

1. Subconscious Cruelty (Canada, 1999):
Escrever uma sinopse para “esta coisa” é tão dificil quanto assistí-lo. Filme blasfemo, surreal e atmosférico, uma viagem aos abismos da mente e a capacidade de crueldade de todo ser humano. Imagens dilacerantes, chocantes de evocações malignas, assassinatos de bebês, sacrifícios cristãos, órgãos devorados, perversão sexual explícita, tudo saído direto da mente de um canadense insano (o diretor Karim Hussain), que fez um dos longas mais bizarros e polêmicos de todos os tempos. Censurado e banido em quase todos os países onde foi exibido, possui uma aura de misticismo ao seu redor de fazer inveja a O Exorcista.

2. Begotten (EUA, 1990):
Obra de arte
revolucinária ou pretensão verborrágica de uma mente profana? Filmado com película em 16mm reversível, própria para slides, a obra do diretor, dramaturgo, poeta e pintor Edmund Elias Merhige é um radical experimento artístico, capaz de fascinar ou irritar. São 78 longos minutos de imagens sombrias e perturbadoras com direito a tripas escorrendo, sexo oral explícito, auto-flagelação, estupro e muuuita blasfemia. Religiosos devem passar longe deste longa que traz personagens com nomes altamente simbólicos como “Deus Suicidando”, “Mãe Terra” e “Carne Sobre Ossos”. Seja abordado por entusiastas ou detratores, algo é certo: é impossível considerá-lo um trabalho vulgar. Talvez o mais facilmente digerível desta lista, é também um dos mais doentios e inovadores filmes jamais realizados.

3. Nekromantic (Alemanha, 1987):
Sujeito que trabalha no resgate de corpos mutilados rouba cadáveres para fazer sexo com os defuntos. Sua esposa vive com ele uma rotina de contato com órgãos humanos em decomposição numa aparente harmonia que culmina até em um absurdo “menage à trois”. Crueldade com animais, auto-mutilação e muita insanidade permeiam o filme do inicio ao final. O diretor Jorg Buttgereit conseguiu ser banido e até processado em vários paises por causa desta sua obra. O filme ficou em um limbo underground por muitos anos até ressurgir no final dos anos 1990 com seu lançamento em DVD onde agaranhou um novo séquito de admiradores.

4. Antropophagus (Itália, 1980):
Este seria apenas mais um horror de quinta categoria não trouxesse uma cena absurda onde um lunático canibal traça à mordidas um feto humano ainda com o cordão umbilical ligado a mãe que foi forçada a abortar. O diretor italiano Joe D’Amato conhecido por seus filmes sangrentos e pornôs de todo tipo foi perseguido e acusado de usar um feto humano real na cena. Apesar de ter sido comprovado tratar-se de efeitos de maquiagem com um coelho sem pele, D’Amato acabou adquirindo uma grande aura marginal, quase de um criminoso insensível e cruel. A fita, que segue a risca a cartilha dos slasher movies onde os personagens vão morrendo um a um, teve uma refilmagem em 1999 pelo diretor alemão Andreas Schnaas com violência quintuplicada.

5. Aftermath (Espanha, 1994):
Dois legistas estão trabalhando em um necrotério. Um deles encara o serviço como algo corriqueiro, já o olhar do segundo sinaliza algo errado. Assim que ele se encontra sozinho na gélida sala de autópsia, a podreira tem inicio com o estupro de um cadáver semi-destroçado. O uso excessivo de fades pode desagradar alguns, mas funciona na proposta estética do espanhol Nacho Cerdà em representar a morte com um constante jogo de brutalidade e beleza. Assim como The Awakening, seu primeiro curta sobre necrofilia, Aftermath não possui um único diálogo. O cineasta rodou a carnificina com takes longos, câmeras contemplativas e apenas Mozart na trilha sonora.

 
6. Singapore Sling (Grécia, 1990):
Homem sem nome (mais tarde apelidado de Singapore Sling) sai em busca de sua esposa misteriosamente desaparecida e vai parar numa casa onde duas mulheres (mãe e filha) o obrigam a participar de jogos de tortura sexual. Absurdo, demente, violento, depravado e fetichista, não necessariamente nesta ordem. O longa do grego Nikos Nikolaidis é um prato cheio para quem gosta de cinema extremo e pensa que já viu de tudo nesta vida.



 
7. Thriller: A Cruel Picture (Suécia, 1974):
Cenas de sexo explícito, violência grosseira, consumo de drogas, uma trama absurda e figurinos pra lá de escabrosos são alguns dos ingredientes deste longa dirigido pelo sueco Bo Arne Vibenius, um colaborador frequente do mestre Ingmar Bergman que largou os filmes de arte para abraçar o mundo dos exploitation. Na trama, uma garota muda é seduzida por um malandro que a introduz no mundo das drogas pesadas e, em seguida, a obriga se prostituir. No primeiro programa, ele discute com o cliente e o cafetão lhe rasga o olho. A cena é famosa e foi realizada com o uso de um cadáver. Quem assistiu ao curta Um Cão Andaluz de Luiz Buñuel vai fazer a óbvia ligação. Depois de sofrer mais uma dezena de maus-tratos que me recuso a enumerar, a protagonista decide dar um basta em tanta humilhação. Ela faz aulas de karatê, tiro e perseguição automobilística arquitetando a vingança contra seus algozes. Tarantino declarou que inspirou-se em Thriller (também conhecido como They Call Her One Eye) para fazer o seu Kill Bill.

Bem, aqui finalizo esta matéria emprestada do blog GETRO.COM.BR e deixo aqui também registrado que algumas pérolas do cinema grotesco foram esquecidas e que num post futuro o Tio Eddy vai escrever sobre a sua seleção dos "Filmes Mais Doentios Já Realizados".

SGMD: MUITA PUNHETA E POUCO SANGUE...

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

.

.