quarta-feira, 13 de abril de 2011

A fina arte da blasfêmia



Blasfêmias, infanticídio, incesto, canibalismo, evocações malignas, sacrifícios cristãos e perversão sexual explícita. Por causa destes elementos que "Subconscious Cruelty" virou uma espécie de filme osbcurecido e evitado pela mídia e festivais, mas cultuado por um pequeno número de cinéfilos que conseguem separar o sangue da arte. Esta película monstruosa foi gerada e desenvolvida a partir da mente de um canadense charope chamado Karim Hussain e se tornou um dos filmes mais bizarros e polêmicos de todos os tempos. Logo na introdução o Sr. Hussain dá um breque nos "fresquinhos de plantão" apresentando um close de uma mulher nua com sua vulva a mostra (panorâmicamente) onde segue uma pequena apresentação:


“Realidade! Ela nos prende a um ciclo monótono e mortal. Toma conta de nossos sonhos e desejos com inúmeros obstáculos que se ligam entre si, com cruel ironia. Tentamos nos esconder dessasinescapáveis verdades, com mentiras, como o cinema, usá-las como um escudo para fugir. Um abrigo para nos proteger das dificuldades incessantes jogadas em nossos caminhos. Certos filmes podem tentar absorver nossa energia negativa, em uma esperança de que talvez eles possam manter nossas mais obscuras emoções sob controle. Mas, infelizmente, somente a luz trêmula consegue pacificar nossos demônios por tanto tempo. E será impossível ignorar a realidade humana. Muito mais terrível do que qualquer filme possa ter tentado retratar."

Durante essa narração a garota tem seu abdômen seccionado por um bisturi e de dentro desse corte é retirado um olho e no decorrer do filme é só alegria...(bom, pelo menso pra mim!). O filme é dividido em duas histórias, e entre elas existe uma cena muito bem feita onde em meio a grama e vegetação, várias pessoas iniciam uma "orgia com a terra"(?), que sangra conforme é esburacada e isso também acontece com a vegetação presente. Outra cena interessante é quando um rapaz faz sexo oral em uma faca que está na mão de uma moça. Um exemplo a ser seguido por todos os emos. Na primeira história, é narrada a história de um homem que vive a questionar a vida desde o nascimento até a morte, a banalização, a sexualidade e a beleza, e o preço que se paga por respirar. Depois do "ser-ou-não-ser" começa um grotesco carnaval de violência como uma enxurrada de sangue menstrual, incesto, e um parto tão bizarro que chegou até a me impressionar (uma tarefa deveras difícil!) onde o narrador tira a criança com cordão umbilical e tudo e a degola na frente da mãe, espremendo o bebê como uma laranja e jogando todo seu sangue no rosto da mãe. No final do ato o anormal ainda filosofa:


“(...)e vejo o escárnio da criação do nascimento humano. Sorrio em ver como estava certo.O que eu tinha feito era realmente a coisa mais horrível que se poderia fazer a um ser humano: Matar durante o processo de criação. Estou contente.”

Na segunda parte a história toma um caminho meio psicológico onde é explorada a rotina de um homem da cidade grande. Ele vai pra casa, coloca um filme pornô, se masturba e vai dormir. Durante o sono, uma mão com uma seringa, injeta algo dentro da cabeça do homem, que começa a delirar. Em seus devaneios Jesus Cristo parece lamentar algo aos prantos enquanto é carregado por 3 mulheres nuas que o jogam no chão e começam a mastigá-lo vivo e pra finalizar, um banho de urina sobre as feridas abertas do nosso salvador.

O Diretor Karim Hussain, demorou 5 anos para filmar Subconscious Cruelty, devido a censura e vários outros problemas digamos, sociais, mas a espera valeu a pena. Se você gosta de emoções fortes ou simplesmente é um adepto incorrigível do lema "no cú dos outros é refresco", Subconscious Cruelty é um prato cheio de abominações e violência sem limites.
Ficha Técnica

Título Original: Subconscious Cruelty
Gênero: Fantasia, Terror
Direção: Karim Hussain
Roteiro: Karim Hussain
Produção: Mitch Davis
Elenco: Christopher Piggins
Eric Pettigrew
Ivaylo Founev
Brea Asher
Duração: 92 minutos

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