Estava eu fuçando na internet quando por acaso descobri este link com o seguinte título "Os 7 Filmes Mais Doentios Já Realizados". Como um bom conhecedor da arte bizarra decidi averiguar e dei de cara com uma "macabra" chamada:
"Não recomendo nenhum filme desta lista para ninguém. Muitos deles estão no limiar entre a arte e o mau gosto podendo incomodar os mais sensíveis, os puritanos, as gestantes, os ingênuos, os de estomâgo fraco, os menores de idade, os 100% normais e os não-iniciados. NÃO DIGAM QUE NÃO AVISEI!!!".
Bem, para os desavisados e florzinhas isso soou como uma sirene de ataque anti-aéreo, mas para mim veio como: "Seja bem-vindo ao Céu"!.
1. Subconscious Cruelty (Canada, 1999):

2. Begotten (EUA, 1990):
Obra de arte
revolucinária ou pretensão verborrágica de uma mente profana? Filmado com película em 16mm reversível, própria para slides, a obra do diretor, dramaturgo, poeta e pintor Edmund Elias Merhige é um radical experimento artístico, capaz de fascinar ou irritar. São 78 longos minutos de imagens sombrias e perturbadoras com direito a tripas escorrendo, sexo oral explícito, auto-flagelação, estupro e muuuita blasfemia. Religiosos devem passar longe deste longa que traz personagens com nomes altamente simbólicos como “Deus Suicidando”, “Mãe Terra” e “Carne Sobre Ossos”. Seja abordado por entusiastas ou detratores, algo é certo: é impossível considerá-lo um trabalho vulgar. Talvez o mais facilmente digerível desta lista, é também um dos mais doentios e inovadores filmes jamais realizados.
Obra de arte

3. Nekromantic (Alemanha, 1987):
Sujeito que trabalha no resgate de corpos mutilados rouba cadáveres para fazer sexo com os defuntos. Sua esposa vive com ele uma rotina de contato com órgãos humanos em decomposição numa aparente harmonia que culmina até em um absurdo “menage à trois”. Crueldade com animais, auto-mutilação e muita insanidade permeiam o filme do inicio ao final. O diretor Jorg Buttgereit conseguiu ser banido e até processado em vários paises por causa desta sua obra. O filme ficou em um limbo underground por muitos anos até ressurgir no final dos anos 1990 com seu lançamento em DVD onde agaranhou um novo séquito de admiradores.

4. Antropophagus (Itália, 1980):
Este seria apenas mais um horror de quinta categoria não trouxesse uma cena absurda onde um lunático canibal traça à mordidas um feto humano ainda com o cordão umbilical ligado a mãe que foi forçada a abortar. O diretor italiano Joe D’Amato conhecido por seus filmes sangrentos e pornôs de todo tipo foi perseguido e acusado de usar um feto humano real na cena. Apesar de ter sido comprovado tratar-se de efeitos de maquiagem com um coelho sem pele, D’Amato acabou adquirindo uma grande aura marginal, quase de um criminoso insensível e cruel. A fita, que segue a risca a cartilha dos slasher movies onde os personagens vão morrendo um a um, teve uma refilmagem em 1999 pelo diretor alemão Andreas Schnaas com violência quintuplicada.

5. Aftermath (Espanha, 1994):
Dois legistas estão trabalhando em um necrotério. Um deles encara o serviço como algo corriqueiro, já o olhar do segundo sinaliza algo errado. Assim que ele se encontra sozinho na gélida sala de autópsia, a podreira tem inicio com o estupro de um cadáver semi-destroçado. O uso excessivo de fades pode desagradar alguns, mas funciona na proposta estética do espanhol Nacho Cerdà em representar a morte com um constante jogo de brutalidade e beleza. Assim como The Awakening, seu primeiro curta sobre necrofilia, Aftermath não possui um único diálogo. O cineasta rodou a carnificina com takes longos, câmeras contemplativas e apenas Mozart na trilha sonora.

6. Singapore Sling (Grécia, 1990):
Homem sem nome (mais tarde apelidado de Singapore Sling) sai em busca de sua esposa misteriosamente desaparecida e vai parar numa casa onde duas mulheres (mãe e filha) o obrigam a participar de jogos de tortura sexual. Absurdo, demente, violento, depravado e fetichista, não necessariamente nesta ordem. O longa do grego Nikos Nikolaidis é um prato cheio para quem gosta de cinema extremo e pensa que já viu de tudo nesta vida.

7. Thriller: A Cruel Picture (Suécia, 1974):

Bem, aqui finalizo esta matéria emprestada do blog GETRO.COM.BR e deixo aqui também registrado que algumas pérolas do cinema grotesco foram esquecidas e que num post futuro o Tio Eddy vai escrever sobre a sua seleção dos "Filmes Mais Doentios Já Realizados".
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